BIOGRAFIA - JAQUES WAGNER
Jaques Wagner nasceu no Rio de Janeiro em 16 de março de 1951.
Sua atividade política iniciou-se em 1968 quando ingressou no movimento estudantil e presidiu o Diretório Acadêmico da Faculdade de Engenharia da Pontifícia Universidade Católica (PUC). Em 1973, perseguido pelo regime militar, teve que abandonar o curso de Engenharia, quando faltava muito pouco para se formar e chegou a Salvador, na Bahia, em 1974. Desde então, Wagner vive na Bahia, onde iniciou sua trajetória profissional e política. Jaques Wagner é baiano por opção.
Logo que chegou começou a trabalhar como técnico de manutenção no recém criado Pólo de Camaçari. Começou a atuar no Sindicado dos Trabalhadores da Indústria Petroquímica (Sindiquímica), tendo papel de destaque na luta pelos direitos dos trabalhadores. Conheceu o Presidente Lula num congresso de petroleiros e, em 1980, ingressou no Partido dos Trabalhadores (PT). Nessa época, foi um dos fundadores do PT e da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Estado da Bahia.
Em 1981 tornou-se membro da diretoria do Sindiquímica-BA e implementou métodos democráticos de gestão, defendendo a extinção do próprio cargo de presidente, em prol da diretoria colegiada, uma das primeiras do Brasil. Iniciou o processo de fusão com sindicatos do mesmo ramo.
Wagner foi um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores no Brasil, ao lado do Presidente Luís Inácio Lula da Silva e foi o primeiro Presidente do partido na Bahia. Eleito Deputado Federal pela primeira vez em 1990, Jaques Wagner foi eleito por três mandatos parlamentares consecutivos. Na Câmara Federal foi líder da bancada do PT em 1995 e vice-líder entre 1993 e 1998.
Em 2002, Wagner foi candidato ao Governo da Bahia. Em uma brilhante campanha, enfrentando o que muitos diziam ser impossível de enfrentar, saiu de 2% das intenções de voto para alcançar no final a surpreendente marca de mais de 38% dos votos válidos, o equivalente a mais de 2 milhões de votos, inclusive com uma estrondosa vitória na capital, com mais de 220 mil votos de frente.
Foi ministro do Trabalho e Emprego do Governo Lula, época em que iniciou a reformulação das políticas de emprego, trabalho e renda, responsável pela geração de 4 milhões de empregos formais nos últimos 3 anos e meio. Durante a gestão de Wagner, o Ministério bateu recorde nas ações de combate ao trabalho escravo, o que levou o Brasil a ser citado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) como exemplo deste tipo de ação. O trabalho de Wagner como Ministro também destaca-se pela implantação do Programa do Primeiro Emprego, que atendeu a cerca de 1,6 milhão de jovens com ênfase para o combate ao trabalho infantil.
Assumiu a Secretaria Especial do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social da Presidência da República em janeiro de 2004, onde promoveu um amplo diálogo com os agentes econômicos, sociais e populares, elaborando a Agenda Nacional de Desenvolvimento.
Em julho de 2005, atendendo a um chamado do Presidente Lula, no auge da crise política, Wagner tornou-se Ministro das Relações Institucionais, encarregado da Coordenação Política do Governo. Na pasta ganhou projeção nacional como o interlocutor político e social do governo Lula. Com a sua reconhecida capacidade de diálogo, o então Ministro Jaques Wagner contribuiu decisivamente para o equacionamento daquela crise.
Em 2006 candidatou-se novamente para Governador da Bahia e foi eleito com 52,89% dos votos válidos para o período de 2007 a 2011. Com a vitória, assume o governo do Estado como o primeiro Governador de esquerda dos últimos 16 anos, tendo na negociação e no diálogo suas principais características de atuação política.
Jaques Wagner é casado com Maria de Fátima Carneiro de Mendonça e tem três filhos e um enteado
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