OMS: 7 milhões de mortes em 2012 foram associadas à poluição
Cerca
de 7 milhões de pessoas morreram em 2012 por exposição à poluição do
ar, que se transformou no maior fator de risco ambiental para a saúde no
mundo, alerta hoje (25) a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Segundo os novos dados divulgados
nesta terça-feira, uma em cada oito mortes naquele ano foi causada pela
exposição à poluição do ar, dado que duplica números anteriores e
confirma que a poluição do ar é agora o maior fator de risco ambiental
para a saúde humana.
Reduzir a poluição do ar poderia
salvar milhões de vidas, destaca a OMS em comunicado. “Os riscos da
poluição do ar são agora muito maiores do que se pensava,
particularmente no que diz respeito a doenças coronárias e acidente
vascular cerebral [AVC]”, disse Maria Neira, diretora do Departamento da
OMS para a Saúde Pública, Ambiente e Determinantes Sociais da Saúde.
“Poucos fatores de risco têm hoje
maior impacto na saúde global do que a poluição do ar; as evidências
alertam-nos que é preciso uma ação concertada para limpar o ar que
respiramos”, acrescentou.
Segundo as estimativas divulgadas, a
poluição do ar interior esteve ligada a 4,3 milhões de mortes em 2012 em
lares com fogões a carvão, lenha ou biomassa. A poluição do ar exterior
está na origem de 3,7 milhões de mortes em todo o mundo.
Como há muitas pessoas expostas à
poluição interior e exterior, a mortalidade associada às duas fontes não
pode ser simplesmente adicionada, daí a estimativa de 7 milhões de
mortes em 2012.
Os novos dados, adianta a agência da
ONU para a saúde, revelam uma ligação mais forte entre exposição à
poluição do ar interior e exterior e as doenças cardiovasculares, como o
AVC e a cardiopatia isquêmica, assim como a poluição do ar e o câncer.
Essas ligações juntam-se ao papel da poluição do ar no desenvolvimento
de doenças respiratórias, incluindo infecções agudas e doenças
pulmonares obstrutivas crônicas.
As novas estimativas baseiam-se não só
em mais conhecimento sobre as doenças causadas pela poluição do ar, mas
também em avaliações mais rigorosas da exposição humana aos poluentes,
por meio de melhores medições e tecnologias. Essas melhorias permitiram
aos cientistas analisar detalhadamente os riscos para a saúde em uma
cobertura geográfica mais ampla.
Em termos regionais, os países de
baixo e médio rendimento nas regiões do Sudeste Asiático e do Pacífico
Ocidental registraram maior número de mortes associadas à poluição do
ar, com um total de 3,3 milhões de mortes ligadas à poluição do ar
interior e 2,6 milhões de mortes associadas à poluição do ar exterior.
“Limpar o ar que respiramos previne
doenças não transmissíveis e reduz as doenças entre as mulheres e os
grupos vulneráveis, como as crianças e os idosos”, disse Flavia Bustreo,
diretora adjunta da OMS para a Saúde da Família, Mulheres e Crianças,
citada no comunicado da OMS.
“As mulheres e as crianças pobres
pagam um preço elevado pela poluição do ar interior porque passam mais
tempo em casa, respirando fuligens de fogões a carvão e a lenha”,
explicou.
Segundo os dados da OMS, 80% das
mortes associadas à poluição do ar interior devem-se a doenças
cardiovasculares, como a cardiopatia isquêmica (40%) e o acidente
vascular cerebral (40%).
A doença pulmonar obstrutiva crónica
(Dpoc) é responsável por 11% das mortes ligadas à poluição interior,
enquanto o câncer de pulmão (6%) e as infeções respiratórias agudas em
crianças (3%) respondem pelo restante.
No que diz respeito à poluição do ar
exterior, 34% das mortes devem-se ao AVC, 26% à cardiopatia isquêmica,
22% à Dpoc, 12% a infeções respiratórias agudas em crianças e 6% ao
câncer de pulmão.
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http://portalimap.org.br/noticia/oms_7_milh%C3%B5es_de_mortes_em_2012_foram_associadas_%C3%A0_polui%C3%A7%C3%A3o#sthash.t93vxjc3.dpuf
Cerca
de 7 milhões de pessoas morreram em 2012 por exposição à poluição do
ar, que se transformou no maior fator de risco ambiental para a saúde no
mundo, alerta hoje (25) a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Segundo os novos dados divulgados
nesta terça-feira, uma em cada oito mortes naquele ano foi causada pela
exposição à poluição do ar, dado que duplica números anteriores e
confirma que a poluição do ar é agora o maior fator de risco ambiental
para a saúde humana.
Reduzir a poluição do ar poderia
salvar milhões de vidas, destaca a OMS em comunicado. “Os riscos da
poluição do ar são agora muito maiores do que se pensava,
particularmente no que diz respeito a doenças coronárias e acidente
vascular cerebral [AVC]”, disse Maria Neira, diretora do Departamento da
OMS para a Saúde Pública, Ambiente e Determinantes Sociais da Saúde.
“Poucos fatores de risco têm hoje
maior impacto na saúde global do que a poluição do ar; as evidências
alertam-nos que é preciso uma ação concertada para limpar o ar que
respiramos”, acrescentou.
Segundo as estimativas divulgadas, a
poluição do ar interior esteve ligada a 4,3 milhões de mortes em 2012 em
lares com fogões a carvão, lenha ou biomassa. A poluição do ar exterior
está na origem de 3,7 milhões de mortes em todo o mundo.
Como há muitas pessoas expostas à
poluição interior e exterior, a mortalidade associada às duas fontes não
pode ser simplesmente adicionada, daí a estimativa de 7 milhões de
mortes em 2012.
Os novos dados, adianta a agência da
ONU para a saúde, revelam uma ligação mais forte entre exposição à
poluição do ar interior e exterior e as doenças cardiovasculares, como o
AVC e a cardiopatia isquêmica, assim como a poluição do ar e o câncer.
Essas ligações juntam-se ao papel da poluição do ar no desenvolvimento
de doenças respiratórias, incluindo infecções agudas e doenças
pulmonares obstrutivas crônicas.
As novas estimativas baseiam-se não só
em mais conhecimento sobre as doenças causadas pela poluição do ar, mas
também em avaliações mais rigorosas da exposição humana aos poluentes,
por meio de melhores medições e tecnologias. Essas melhorias permitiram
aos cientistas analisar detalhadamente os riscos para a saúde em uma
cobertura geográfica mais ampla.
Em termos regionais, os países de
baixo e médio rendimento nas regiões do Sudeste Asiático e do Pacífico
Ocidental registraram maior número de mortes associadas à poluição do
ar, com um total de 3,3 milhões de mortes ligadas à poluição do ar
interior e 2,6 milhões de mortes associadas à poluição do ar exterior.
“Limpar o ar que respiramos previne
doenças não transmissíveis e reduz as doenças entre as mulheres e os
grupos vulneráveis, como as crianças e os idosos”, disse Flavia Bustreo,
diretora adjunta da OMS para a Saúde da Família, Mulheres e Crianças,
citada no comunicado da OMS.
“As mulheres e as crianças pobres
pagam um preço elevado pela poluição do ar interior porque passam mais
tempo em casa, respirando fuligens de fogões a carvão e a lenha”,
explicou.
Segundo os dados da OMS, 80% das
mortes associadas à poluição do ar interior devem-se a doenças
cardiovasculares, como a cardiopatia isquêmica (40%) e o acidente
vascular cerebral (40%).
A doença pulmonar obstrutiva crónica
(Dpoc) é responsável por 11% das mortes ligadas à poluição interior,
enquanto o câncer de pulmão (6%) e as infeções respiratórias agudas em
crianças (3%) respondem pelo restante.
No que diz respeito à poluição do ar
exterior, 34% das mortes devem-se ao AVC, 26% à cardiopatia isquêmica,
22% à Dpoc, 12% a infeções respiratórias agudas em crianças e 6% ao
câncer de pulmão.
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Cerca
de 7 milhões de pessoas morreram em 2012 por exposição à poluição do
ar, que se transformou no maior fator de risco ambiental para a saúde no
mundo, alerta hoje (25) a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Segundo os novos dados divulgados
nesta terça-feira, uma em cada oito mortes naquele ano foi causada pela
exposição à poluição do ar, dado que duplica números anteriores e
confirma que a poluição do ar é agora o maior fator de risco ambiental
para a saúde humana.
Reduzir a poluição do ar poderia
salvar milhões de vidas, destaca a OMS em comunicado. “Os riscos da
poluição do ar são agora muito maiores do que se pensava,
particularmente no que diz respeito a doenças coronárias e acidente
vascular cerebral [AVC]”, disse Maria Neira, diretora do Departamento da
OMS para a Saúde Pública, Ambiente e Determinantes Sociais da Saúde.
“Poucos fatores de risco têm hoje
maior impacto na saúde global do que a poluição do ar; as evidências
alertam-nos que é preciso uma ação concertada para limpar o ar que
respiramos”, acrescentou.
Segundo as estimativas divulgadas, a
poluição do ar interior esteve ligada a 4,3 milhões de mortes em 2012 em
lares com fogões a carvão, lenha ou biomassa. A poluição do ar exterior
está na origem de 3,7 milhões de mortes em todo o mundo.
Como há muitas pessoas expostas à
poluição interior e exterior, a mortalidade associada às duas fontes não
pode ser simplesmente adicionada, daí a estimativa de 7 milhões de
mortes em 2012.
Os novos dados, adianta a agência da
ONU para a saúde, revelam uma ligação mais forte entre exposição à
poluição do ar interior e exterior e as doenças cardiovasculares, como o
AVC e a cardiopatia isquêmica, assim como a poluição do ar e o câncer.
Essas ligações juntam-se ao papel da poluição do ar no desenvolvimento
de doenças respiratórias, incluindo infecções agudas e doenças
pulmonares obstrutivas crônicas.
As novas estimativas baseiam-se não só
em mais conhecimento sobre as doenças causadas pela poluição do ar, mas
também em avaliações mais rigorosas da exposição humana aos poluentes,
por meio de melhores medições e tecnologias. Essas melhorias permitiram
aos cientistas analisar detalhadamente os riscos para a saúde em uma
cobertura geográfica mais ampla.
Em termos regionais, os países de
baixo e médio rendimento nas regiões do Sudeste Asiático e do Pacífico
Ocidental registraram maior número de mortes associadas à poluição do
ar, com um total de 3,3 milhões de mortes ligadas à poluição do ar
interior e 2,6 milhões de mortes associadas à poluição do ar exterior.
“Limpar o ar que respiramos previne
doenças não transmissíveis e reduz as doenças entre as mulheres e os
grupos vulneráveis, como as crianças e os idosos”, disse Flavia Bustreo,
diretora adjunta da OMS para a Saúde da Família, Mulheres e Crianças,
citada no comunicado da OMS.
“As mulheres e as crianças pobres
pagam um preço elevado pela poluição do ar interior porque passam mais
tempo em casa, respirando fuligens de fogões a carvão e a lenha”,
explicou.
Segundo os dados da OMS, 80% das
mortes associadas à poluição do ar interior devem-se a doenças
cardiovasculares, como a cardiopatia isquêmica (40%) e o acidente
vascular cerebral (40%).
A doença pulmonar obstrutiva crónica
(Dpoc) é responsável por 11% das mortes ligadas à poluição interior,
enquanto o câncer de pulmão (6%) e as infeções respiratórias agudas em
crianças (3%) respondem pelo restante.
No que diz respeito à poluição do ar
exterior, 34% das mortes devem-se ao AVC, 26% à cardiopatia isquêmica,
22% à Dpoc, 12% a infeções respiratórias agudas em crianças e 6% ao
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Cerca
de 7 milhões de pessoas morreram em 2012 por exposição à poluição do
ar, que se transformou no maior fator de risco ambiental para a saúde no
mundo, alerta hoje (25) a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Segundo os novos dados divulgados
nesta terça-feira, uma em cada oito mortes naquele ano foi causada pela
exposição à poluição do ar, dado que duplica números anteriores e
confirma que a poluição do ar é agora o maior fator de risco ambiental
para a saúde humana.
Reduzir a poluição do ar poderia
salvar milhões de vidas, destaca a OMS em comunicado. “Os riscos da
poluição do ar são agora muito maiores do que se pensava,
particularmente no que diz respeito a doenças coronárias e acidente
vascular cerebral [AVC]”, disse Maria Neira, diretora do Departamento da
OMS para a Saúde Pública, Ambiente e Determinantes Sociais da Saúde.
“Poucos fatores de risco têm hoje
maior impacto na saúde global do que a poluição do ar; as evidências
alertam-nos que é preciso uma ação concertada para limpar o ar que
respiramos”, acrescentou.
Segundo as estimativas divulgadas, a
poluição do ar interior esteve ligada a 4,3 milhões de mortes em 2012 em
lares com fogões a carvão, lenha ou biomassa. A poluição do ar exterior
está na origem de 3,7 milhões de mortes em todo o mundo.
Como há muitas pessoas expostas à
poluição interior e exterior, a mortalidade associada às duas fontes não
pode ser simplesmente adicionada, daí a estimativa de 7 milhões de
mortes em 2012.
Os novos dados, adianta a agência da
ONU para a saúde, revelam uma ligação mais forte entre exposição à
poluição do ar interior e exterior e as doenças cardiovasculares, como o
AVC e a cardiopatia isquêmica, assim como a poluição do ar e o câncer.
Essas ligações juntam-se ao papel da poluição do ar no desenvolvimento
de doenças respiratórias, incluindo infecções agudas e doenças
pulmonares obstrutivas crônicas.
As novas estimativas baseiam-se não só
em mais conhecimento sobre as doenças causadas pela poluição do ar, mas
também em avaliações mais rigorosas da exposição humana aos poluentes,
por meio de melhores medições e tecnologias. Essas melhorias permitiram
aos cientistas analisar detalhadamente os riscos para a saúde em uma
cobertura geográfica mais ampla.
Em termos regionais, os países de
baixo e médio rendimento nas regiões do Sudeste Asiático e do Pacífico
Ocidental registraram maior número de mortes associadas à poluição do
ar, com um total de 3,3 milhões de mortes ligadas à poluição do ar
interior e 2,6 milhões de mortes associadas à poluição do ar exterior.
“Limpar o ar que respiramos previne
doenças não transmissíveis e reduz as doenças entre as mulheres e os
grupos vulneráveis, como as crianças e os idosos”, disse Flavia Bustreo,
diretora adjunta da OMS para a Saúde da Família, Mulheres e Crianças,
citada no comunicado da OMS.
“As mulheres e as crianças pobres
pagam um preço elevado pela poluição do ar interior porque passam mais
tempo em casa, respirando fuligens de fogões a carvão e a lenha”,
explicou.
Segundo os dados da OMS, 80% das
mortes associadas à poluição do ar interior devem-se a doenças
cardiovasculares, como a cardiopatia isquêmica (40%) e o acidente
vascular cerebral (40%).
A doença pulmonar obstrutiva crónica
(Dpoc) é responsável por 11% das mortes ligadas à poluição interior,
enquanto o câncer de pulmão (6%) e as infeções respiratórias agudas em
crianças (3%) respondem pelo restante.
No que diz respeito à poluição do ar
exterior, 34% das mortes devem-se ao AVC, 26% à cardiopatia isquêmica,
22% à Dpoc, 12% a infeções respiratórias agudas em crianças e 6% ao
câncer de pulmão.
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Segundo os novos dados divulgados nesta terça-feira, uma em cada oito mortes naquele ano foi causada pela exposição à poluição do ar, dado que duplica números anteriores e confirma que a poluição do ar é agora o maior fator de risco ambiental para a saúde humana.
Reduzir a poluição do ar poderia salvar milhões de vidas, destaca a OMS em comunicado. “Os riscos da poluição do ar são agora muito maiores do que se pensava, particularmente no que diz respeito a doenças coronárias e acidente vascular cerebral [AVC]”, disse Maria Neira, diretora do Departamento da OMS para a Saúde Pública, Ambiente e Determinantes Sociais da Saúde.
“Poucos fatores de risco têm hoje maior impacto na saúde global do que a poluição do ar; as evidências alertam-nos que é preciso uma ação concertada para limpar o ar que respiramos”, acrescentou.
Segundo as estimativas divulgadas, a poluição do ar interior esteve ligada a 4,3 milhões de mortes em 2012 em lares com fogões a carvão, lenha ou biomassa. A poluição do ar exterior está na origem de 3,7 milhões de mortes em todo o mundo.
Como há muitas pessoas expostas à poluição interior e exterior, a mortalidade associada às duas fontes não pode ser simplesmente adicionada, daí a estimativa de 7 milhões de mortes em 2012.
Os novos dados, adianta a agência da ONU para a saúde, revelam uma ligação mais forte entre exposição à poluição do ar interior e exterior e as doenças cardiovasculares, como o AVC e a cardiopatia isquêmica, assim como a poluição do ar e o câncer. Essas ligações juntam-se ao papel da poluição do ar no desenvolvimento de doenças respiratórias, incluindo infecções agudas e doenças pulmonares obstrutivas crônicas.
As novas estimativas baseiam-se não só em mais conhecimento sobre as doenças causadas pela poluição do ar, mas também em avaliações mais rigorosas da exposição humana aos poluentes, por meio de melhores medições e tecnologias. Essas melhorias permitiram aos cientistas analisar detalhadamente os riscos para a saúde em uma cobertura geográfica mais ampla.
Em termos regionais, os países de baixo e médio rendimento nas regiões do Sudeste Asiático e do Pacífico Ocidental registraram maior número de mortes associadas à poluição do ar, com um total de 3,3 milhões de mortes ligadas à poluição do ar interior e 2,6 milhões de mortes associadas à poluição do ar exterior.
“Limpar o ar que respiramos previne doenças não transmissíveis e reduz as doenças entre as mulheres e os grupos vulneráveis, como as crianças e os idosos”, disse Flavia Bustreo, diretora adjunta da OMS para a Saúde da Família, Mulheres e Crianças, citada no comunicado da OMS.
“As mulheres e as crianças pobres pagam um preço elevado pela poluição do ar interior porque passam mais tempo em casa, respirando fuligens de fogões a carvão e a lenha”, explicou.
Segundo os dados da OMS, 80% das mortes associadas à poluição do ar interior devem-se a doenças cardiovasculares, como a cardiopatia isquêmica (40%) e o acidente vascular cerebral (40%).
A doença pulmonar obstrutiva crónica (Dpoc) é responsável por 11% das mortes ligadas à poluição interior, enquanto o câncer de pulmão (6%) e as infeções respiratórias agudas em crianças (3%) respondem pelo restante.
No que diz respeito à poluição do ar exterior, 34% das mortes devem-se ao AVC, 26% à cardiopatia isquêmica, 22% à Dpoc, 12% a infeções respiratórias agudas em crianças e 6% ao câncer de pulmão.
Reduzir a poluição do ar poderia salvar milhões de vidas, destaca a OMS em comunicado. “Os riscos da poluição do ar são agora muito maiores do que se pensava, particularmente no que diz respeito a doenças coronárias e acidente vascular cerebral [AVC]”, disse Maria Neira, diretora do Departamento da OMS para a Saúde Pública, Ambiente e Determinantes Sociais da Saúde.
“Poucos fatores de risco têm hoje maior impacto na saúde global do que a poluição do ar; as evidências alertam-nos que é preciso uma ação concertada para limpar o ar que respiramos”, acrescentou.
Segundo as estimativas divulgadas, a poluição do ar interior esteve ligada a 4,3 milhões de mortes em 2012 em lares com fogões a carvão, lenha ou biomassa. A poluição do ar exterior está na origem de 3,7 milhões de mortes em todo o mundo.
Como há muitas pessoas expostas à poluição interior e exterior, a mortalidade associada às duas fontes não pode ser simplesmente adicionada, daí a estimativa de 7 milhões de mortes em 2012.
Os novos dados, adianta a agência da ONU para a saúde, revelam uma ligação mais forte entre exposição à poluição do ar interior e exterior e as doenças cardiovasculares, como o AVC e a cardiopatia isquêmica, assim como a poluição do ar e o câncer. Essas ligações juntam-se ao papel da poluição do ar no desenvolvimento de doenças respiratórias, incluindo infecções agudas e doenças pulmonares obstrutivas crônicas.
As novas estimativas baseiam-se não só em mais conhecimento sobre as doenças causadas pela poluição do ar, mas também em avaliações mais rigorosas da exposição humana aos poluentes, por meio de melhores medições e tecnologias. Essas melhorias permitiram aos cientistas analisar detalhadamente os riscos para a saúde em uma cobertura geográfica mais ampla.
Em termos regionais, os países de baixo e médio rendimento nas regiões do Sudeste Asiático e do Pacífico Ocidental registraram maior número de mortes associadas à poluição do ar, com um total de 3,3 milhões de mortes ligadas à poluição do ar interior e 2,6 milhões de mortes associadas à poluição do ar exterior.
“Limpar o ar que respiramos previne doenças não transmissíveis e reduz as doenças entre as mulheres e os grupos vulneráveis, como as crianças e os idosos”, disse Flavia Bustreo, diretora adjunta da OMS para a Saúde da Família, Mulheres e Crianças, citada no comunicado da OMS.
“As mulheres e as crianças pobres pagam um preço elevado pela poluição do ar interior porque passam mais tempo em casa, respirando fuligens de fogões a carvão e a lenha”, explicou.
Segundo os dados da OMS, 80% das mortes associadas à poluição do ar interior devem-se a doenças cardiovasculares, como a cardiopatia isquêmica (40%) e o acidente vascular cerebral (40%).
A doença pulmonar obstrutiva crónica (Dpoc) é responsável por 11% das mortes ligadas à poluição interior, enquanto o câncer de pulmão (6%) e as infeções respiratórias agudas em crianças (3%) respondem pelo restante.
No que diz respeito à poluição do ar exterior, 34% das mortes devem-se ao AVC, 26% à cardiopatia isquêmica, 22% à Dpoc, 12% a infeções respiratórias agudas em crianças e 6% ao câncer de pulmão.
Fonte:
EBC/Agência Lusa
Cerca
de 7 milhões de pessoas morreram em 2012 por exposição à poluição do
ar, que se transformou no maior fator de risco ambiental para a saúde no
mundo, alerta hoje (25) a Organização Mundial da Saúde (OMS).
Segundo os novos dados divulgados
nesta terça-feira, uma em cada oito mortes naquele ano foi causada pela
exposição à poluição do ar, dado que duplica números anteriores e
confirma que a poluição do ar é agora o maior fator de risco ambiental
para a saúde humana.
Reduzir a poluição do ar poderia
salvar milhões de vidas, destaca a OMS em comunicado. “Os riscos da
poluição do ar são agora muito maiores do que se pensava,
particularmente no que diz respeito a doenças coronárias e acidente
vascular cerebral [AVC]”, disse Maria Neira, diretora do Departamento da
OMS para a Saúde Pública, Ambiente e Determinantes Sociais da Saúde.
“Poucos fatores de risco têm hoje
maior impacto na saúde global do que a poluição do ar; as evidências
alertam-nos que é preciso uma ação concertada para limpar o ar que
respiramos”, acrescentou.
Segundo as estimativas divulgadas, a
poluição do ar interior esteve ligada a 4,3 milhões de mortes em 2012 em
lares com fogões a carvão, lenha ou biomassa. A poluição do ar exterior
está na origem de 3,7 milhões de mortes em todo o mundo.
Como há muitas pessoas expostas à
poluição interior e exterior, a mortalidade associada às duas fontes não
pode ser simplesmente adicionada, daí a estimativa de 7 milhões de
mortes em 2012.
Os novos dados, adianta a agência da
ONU para a saúde, revelam uma ligação mais forte entre exposição à
poluição do ar interior e exterior e as doenças cardiovasculares, como o
AVC e a cardiopatia isquêmica, assim como a poluição do ar e o câncer.
Essas ligações juntam-se ao papel da poluição do ar no desenvolvimento
de doenças respiratórias, incluindo infecções agudas e doenças
pulmonares obstrutivas crônicas.
As novas estimativas baseiam-se não só
em mais conhecimento sobre as doenças causadas pela poluição do ar, mas
também em avaliações mais rigorosas da exposição humana aos poluentes,
por meio de melhores medições e tecnologias. Essas melhorias permitiram
aos cientistas analisar detalhadamente os riscos para a saúde em uma
cobertura geográfica mais ampla.
Em termos regionais, os países de
baixo e médio rendimento nas regiões do Sudeste Asiático e do Pacífico
Ocidental registraram maior número de mortes associadas à poluição do
ar, com um total de 3,3 milhões de mortes ligadas à poluição do ar
interior e 2,6 milhões de mortes associadas à poluição do ar exterior.
“Limpar o ar que respiramos previne
doenças não transmissíveis e reduz as doenças entre as mulheres e os
grupos vulneráveis, como as crianças e os idosos”, disse Flavia Bustreo,
diretora adjunta da OMS para a Saúde da Família, Mulheres e Crianças,
citada no comunicado da OMS.
“As mulheres e as crianças pobres
pagam um preço elevado pela poluição do ar interior porque passam mais
tempo em casa, respirando fuligens de fogões a carvão e a lenha”,
explicou.
Segundo os dados da OMS, 80% das
mortes associadas à poluição do ar interior devem-se a doenças
cardiovasculares, como a cardiopatia isquêmica (40%) e o acidente
vascular cerebral (40%).
A doença pulmonar obstrutiva crónica
(Dpoc) é responsável por 11% das mortes ligadas à poluição interior,
enquanto o câncer de pulmão (6%) e as infeções respiratórias agudas em
crianças (3%) respondem pelo restante.
No que diz respeito à poluição do ar
exterior, 34% das mortes devem-se ao AVC, 26% à cardiopatia isquêmica,
22% à Dpoc, 12% a infeções respiratórias agudas em crianças e 6% ao
câncer de pulmão.
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