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SERROLÂNDIA

BATIZADO DOS ALUNOS DE CAPOEIRA
Pov. de Varzeolândia

Aconteceu neste domingo (21), no Povoado de Vazeolândia o batizado de capoeira dos alunos do Professor Tico com a participação do Contra Mestre Sinho da Associação de Capoeira Arte Baiana. Na oportunidade o Professor Sterlle Mayune e Professor Tico trocaram a graduação de vários alunos e muitos deles tiveram a oportunidade de pegar sua primeira corda.

O evento contou também com a presença de vários Professores, Contra Mestres e Mestres de Capoeira, como o Mestre Pesqueiro de Várzea da Roça e Pezinho de Capim Grosso e outras autoridades.

Professor Sterlle Mayune e alunos 

 Professor Tico na roda de capoeira

Para muitos pais a capoeira tem sido importante instrumento de inclusão social para muitos jovens e crianças, especialmente dos povoados de Novolândia e Varzeolândia onde os professores Sterlle Mayune e Tico estão ministrando aulas para a garotada, inclusive com a participação de jovens de Boa Vista. “Estou muito feliz, meu filho melhor está mais alegre, de modo que melhorou até as notas na escola”, disse uma das mães. Colaboração: Grupo de Capoeira Bicho Solto

Conheça um pouco mais sobre a capoeira
A capoeira é ao mesmo tempo uma luta e uma arte. Para jogar capoeira precisamos de um ritmo, ditado pelo atabaque, pelo berimbau e pelo agogô. Essa música é bem característica. Dois parceiros, de acordo com o toque do berimbau, executam movimentos de ataque, defesa e esquiva. Eles simulam uma luta. Para jogar capoeira é preciso habilidade e força, além de integração e respeito entre os parceiros.

O gingado é a base da capoeira. É um movimento ritmado que mantém o corpo relaxado e o centro de gravidade em constante deslocamento. A partir do gingado surgem os outros movimentos de ataque ou contra-ataque. Os jogadores nunca estão parados e isso torna a capoeira muito bonita de se ver.

História da capoeira
A origem da capoeira data da época da escravidão no Brasil. Muitos negros foram trazidos da África para o Brasil para trabalhar nos engenhos de cana-de-açúcar, nas fazendas de café, nas roças ou nas casas dos senhores. A capoeira era uma forma de luta e de resistência.

Porém, para não despertarem suspeitas, os escravos adaptaram os movimentos da luta aos cantos da África, fazendo tudo parecer uma dança. A capoeira foi ficando do jeitinho que ela é hoje, gingada.

No início do século 19, no Rio de Janeiro, bandidos e malfeitores eram chamdados de capoeiras, como registrou o escritor Manuel Antônio de Almeida, em "Memórias de um Sargento de Milícias". Em 1888, a escravidão foi oficialmente abolida no Brasil. Muitos negros libertos não tinham como sobreviver e acabaram na marginalidade. Em Salvador, chegaram a organizar gangues e provocar rebeliões. Durante muito tempo a capoeira foi proibida.

Na década de 1930 a capoeira já tinha adquirido um novo status em nossa sociedade. O próprio presidente Getúlio Vargas convidou um grupo de capoeira para se apresentar oficialmente no Palácio do Catete. A capoeira foi liberada. Professores de capoeira da Bahia se tornaram famosos, como os mestres Bimba, Pastinha e Gato, imortalizados nos romances de Jorge Amado.

Hoje em dia há muitas formas de jogar capoeira, e a mais tradicional preserva as raízes africanas, como a capoeira angola na Bahia.
Colaboração: Heidi Strecker - filósofa e educadora.

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