ALUNO DE MEDICINA EXERCE PROFISSÃO ILEGALMENTE
Na Bahia, assim como em todo o Nordeste, alunos do curso de medicina exercem a profissão ilegalmente. Alguns chegam a faturar R$ 15 mil por mês. A prática ilegal da profissão é crime previsto no Código Penal e tem pena prevista de seis meses a dois anos de detenção e multa, caso praticado com o objetivo de lucro. A prefeita de Tracunhaém (PE), Graça Lapa (PSB), admite que aceita a prática devido à falta de médicos na região, mas decidiu suspendê-la para "evitar problemas". Um estudante foi flagrado a trabalhar em um hospital da cidade. "Só sei que o povo ficou triste. Médicos novinhos têm a maior atenção com a população", disse a prefeita. Membros de conselhos de medicina dizem que a situação é de "terra sem lei". "O conselho não pode puni-los porque eles ainda não são médicos, e as faculdades também ficam de mãos atadas porque os plantões ilegais não são atividades ligadas à instituição", afirmou Eurípedes Mendonça, do conselho médico paraibano. Informações da Folha.
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