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ALÔ, COELBA!
Conta de Energia: Aumentos
Um aumento repentino de R$ 80 na conta de energia. Foi esta a desagradável surpresa com que o casal Solange Ornellas e Estanislau de Araújo se deparou ao receber a cobrança deste mês com um valor 123,85% acima da média. “Pago, em média, R$ 65, mas no vencimento do dia 15 a Coelba cobrou R$ 145,49. É abusivo”, queixa-se Solange. Ela garante não saber o motivo para tamanho aumento, uma vez que o consumo não teria sofrido alteração.

De março até a segunda-feira, 19, o Procon baiano contabilizou 199 reclamações referentes à Coelba, sendo 128 delas por motivo de cobrança indevida ou abusiva. Do total dos registros, a maioria das queixas (100) ocorreu nos primeiros 19 dias de abril, o que comprova a subida tarifária. Em caso de dúvidas, os consumidores podem entrar em contato com o Procon (3321-9947/ 3116-8500). A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) também pode ser acionada pelo número 167.
Igor Freasa faz coro às reclamações: “Antes a conta vinha com uma média de consumo de 400 kilowatts (kwh), agora está vindo acima 500 kwh. Não houve nenhum aumento no uso da energia em casa”, garante ele. O caso de Rosana Cordeiro dos Santos, 27 anos, é ainda mais intrigante. Ela observou que o valor cobrado aumentou mesmo com redução no consumo de energia. Na conta com vencimento em março, o valor cobrado foi R$ 63,63 para 147 kwh. Já em abril, cobrou-se R$ 78,85 por 144 kwh. “Não tenho como explicar esse aumento, pois, segundo a conta, o consumo de kilowatt foi menor no passar dos meses, mas o valor aumentou”, lamenta.

Ela questiona a medição: “Já vi várias vezes, os funcionários anotando o registro de qualquer jeito”. Os números do histórico de consumo não batem com os registrados no sistema da Coelba. A assessoria da empresa enviou a A TARDE as segundas vias de ambas as faturas, onde constam 121 kwh e 152 kwh para os meses de março e abril, respectivamente, mostrando ter havido aumento não só no valor cobrado, mas também na energia consumida. A empresa ficou de verificar onde estava o erro.

A superintendente do Procon, Cristiana Santos diz que é fundamental é que o consumidor esteja atento às contas todos os meses para fazer um correto acompanhamento. Ela indica aos moradores de prédios que peçam ao zelador para acompanhar a medição. Quem reside em casas deve tentar acompanhar pessoalmente. “Algumas vezes, a gente sabe, a medição é feita por uma média de consumo e não diretamente no relógio. Se o consumidor notar que o que o medidor aponta é divergente do que está sendo cobrado na conta, ele tem direito a reembolso”, afirma. Fernando Amorim, do A Tarde

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